Conteúdo produzido por Corrija-me - Correção de Redação Em Redação Dissertativa
A redação sobre educação financeira nas escolas pode estar entre as propostas das bancas de vestibulares e concursos públicos, uma vez que há uma crescente preocupação com o analfabetismo financeiro da população brasileira e a necessidade de formar cidadãos mais conscientes sobre o uso do dinheiro.
Diante desse cenário, é essencial que o candidato saiba desenvolver bons argumentos ao abordar esse tema em uma redação dissertativo-argumentativa. E para ajudá-lo nesse processo, preparamos um artigo completo sobre o que dizer em uma redação sobre educação financeira nas escolas, exemplos de repertórios e argumentos que você pode utilizar. Saiba mais a seguir:
Por que a redação sobre educação financeira nas escolas pode ser uma aposta das bancas?
Em primeiro lugar, é preciso entender os motivos pelos quais o tema da redação sobre educação financeira nas escolas pode ser proposto pelas bancas examinadoras. Esse tema está ligado à formação de cidadãos mais conscientes, com a capacidade de gerir e administrar seus recursos desde cedo.
De acordo com uma pesquisa da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mais da metade dos alunos brasileiros não têm conhecimento básico sobre como lidar com suas finanças no dia a dia. Compreender essa problemática é, portanto, o ponto de partida para questionar essa falha na formação educacional. Sendo assim, uma alternativa para solução é a inclusão da disciplina de educação financeira nas escolas.
Ao escrever uma redação sobre educação financeira nas escolas, é fundamental ao candidato destacar essa importância. Além disso, deve-se contextualizar a problemática a partir de dados e exemplos concretos.
Quais argumentos podem ser usados para escrever uma redação sobre educação financeira nas escolas?
Ao desenvolver a redação sobre educação financeira nas escolas, o candidato pode seguir diferentes linhas argumentativas, entre as quais estão:
1. Falta de preparo da população para lidar com finanças
Entre os argumentos que podem ser usados para escrever na redação sobre educação financeira nas escolas está a falta de preparo. Você pode argumentar, por exemplo, que a ausência de educação financeira nas escolas contribui para o alto índice de endividamento no país.
Segundo o Mapa de Inadimplência do Serasa, mais de 70 milhões de brasileiros estavam endividados em 2024. Esse dado mostra, portanto, como a população não está preparada para lidar com gastos, poupança e investimentos, o que reforça a necessidade de trabalhar o tema desde cedo.
2. Autonomia do indivíduo e formação da cidadania
Outro argumento que você pode usar sobre esse assunto é que a educação financeira não serve apenas para ensinar a economizar, mas também para formar cidadãos conscientes, capazes de tomar decisões responsáveis. Isso contribui, portanto, para que os jovens tenham autonomia e para a construção de equilíbrio econômico na sociedade.
3. A importância da escola para a formação integral do aluno
A função da escola vai além de transmitir conteúdos tradicionais, também envolve o preparo do aluno para a vida. Sendo assim, incluir a educação financeira no currículo é uma forma de promover uma formação integral. Isso passa, portanto, pelo processo de aprendizagem e mudança no contexto socioeconômico.
Quais repertórios socioculturais podem ser utilizados para este tema?
Entre nossas sugestões de repertórios para abordar o tema de redação sobre educação financeira nas escolas, estão:
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- Trecho da Constituição Federal (art. 205): “A educação visa ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” Esse trecho da Constituição pode ser usado para o candidato argumentar sobre a ideia de que a educação financeira é parte desse preparo para a vida cidadã.
- Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Serasa sobre endividamento, inadimplência e hábitos de consumo dos brasileiros são uma excelente alternativa para embasar a argumentação.
- Projeto “Aprender Valor”: essa iniciativa do Banco Central, em parceria com escolas públicas, tem como objetivo inserir educação financeira e educação para o consumo nos currículos escolares, sobretudo no ensino fundamental. Desse modo, eles já iniciam o ensino médio e, por conseguinte, a vida adulta, sabendo como lidar com as finanças.
- Filmes, séries ou documentários: obras como “O Lobo de Wall Street” e “Os Delírios de Consumo de Becky Bloom” são opções de citações para mostrar consequências de comportamentos financeiros irresponsáveis ou do consumismo desenfreado.
Exemplo de introdução para a redação sobre educação financeira nas escolas
Agora que você já sabe exemplos de argumentos e repertório para usar no desenvolvimento, é importante entender como começar seu texto. O parágrafo de introdução deve apresentar o tema, contextualizá-lo e finalizar com a tese, ou seja, o seu posicionamento. Confira um exemplo:
“Em uma sociedade cada vez mais consumista e marcada pelo fácil acesso ao crédito, a falta de conhecimento sobre finanças pessoais pode gerar consequências graves, como o endividamento precoce e a exclusão social. Diante disso, é necessário investigar as razões do problema a partir da falta de uma educação financeira no ensino básico e de suas consequências à população, para então propor caminhos para sua efetiva implementação.”
Lembre-se, portanto, que em todos os casos, deve-se conectar e alinhar bem seus argumentos à tese. Por isso, leia sempre a proposta e as particularidades que a banca solicitou para evitar tangenciar e/ou fugir do tema.
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Por fim, falar sobre educação financeira nas escolas é, acima de tudo, discutir a formação de cidadãos prontos para lidar com as demandas financeiras. Esse é, portanto, um tema de grande relevância econômica social e para quem vai realizar vestibulares, concursos e processos seletivos, estar preparado para escrever sobre o assunto é fundamental.
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