Conteúdo produzido por Corrija-me - Correção de Redação Em Redação Dissertativa
Conhecer os modelos de introdução é imprescindível para quem quer alcançar um excelente desempenho na redação. Isso porque a introdução é uma espécie de “vitrine”, é o primeiro contato do leitor com seu texto. E, se realizada da maneira adequada, funciona como convite para continuar a leitura.
Além disso, quando você conhece os vários formatos, ganha mais liberdade criativa, flexibilidade diante de diferentes temas e aumenta suas chances de prender a atenção da banca corretora desde a primeira linha. Esse pode ser o diferencial entre uma nota mediana e uma excelente.
Nesse cenário, preparamos um artigo reunindo os principais modelos de introdução que você precisa conhecer, com exemplos práticos e dicas para aplicar em qualquer tema. Saiba mais:
1) Introdução com contextualização histórica
Em primeiro lugar, um dos modelos de introdução mais comuns é a contextualização histórica. Nesse formato, você pode citar um período, um evento ou uma figura histórica para mostrar que o problema atual tem raízes no passado. Por exemplo:
“Desde o movimento iluminista, surgido no século XVIII na Europa, discute-se a importância da razão como forma de promover o progresso social. Entretanto, ainda hoje, observa-se que a falta de acesso à educação básica de qualidade impede o avanço pleno da sociedade brasileira.”
Como é um modelo muito utilizado, se você quer se diferenciar, o ideal é usá-lo com moderação e evitar clichês históricos muito genéricos, como “Desde os primórdios da humanidade”.
2) Método indutivo
Esta introdução é ideal para quem não quer começar a discussão por meio de repertório. Nesse caso, você deve adotar uma estratégia que consiste em abordar um assunto de maneira ampla, para, gradativamente ir especificando o tema e a sua respectiva tese. Veja um exemplo:
“É evidente, na atual conjuntura, um crescente problema relacionado à violência. Este entrave se torna ainda mais preocupante por atingir um segmento sensível que é o ambiente escolar, o qual se tornou, infelizmente, alvo de ataques. Nesse sentido, é essencial analisar o dilema a partir dos discursos de ódio nas redes sociais e também focando na desestruturação das instituições familiares.”
3) Conceituação
Os modelos de introdução também abrangem a definição de um conceito. O que isso quer dizer? Você pode iniciar seu texto apresentando o conceito base do tema. O ideal aqui não é usar definições do dicionário, mas explicar o tema com suas próprias palavras, de modo a demonstrar ao corretor que você compreende o assunto. Confira um exemplo:
“O cyberbullying é uma forma de violência física ou psicológica no meio digital, geralmente repetitiva, no qual há a prática contra indivíduos em situação de vulnerabilidade. Essa prática, comum no ambiente escolar, pode gerar traumas profundos e comprometer o desenvolvimento emocional das vítimas.”
4) Uso de dados ou estatísticas
Se você impressionar logo de cara, principalmente em um tema com abordagem mais objetiva, a introdução com dados é um dos modelos de introdução mais indicados. Isso porque trazer essa informação demonstra domínio do tema e já fornece insumos para a argumentação. Veja um exemplo a seguir:
“De acordo com dados do IBGE, mais de 12 milhões de brasileiros vivem em situação de extrema pobreza. Esse cenário evidencia a urgência de políticas públicas voltadas à redução das desigualdades sociais.”
Lembre-se, porém, de sempre citar a fonte dos dados. Isso mostrará maior credibilidade ao corretor da redação.
5) Alusão filosófica
É possível iniciar sua redação também com o uso de pensadores e teorias filosóficas. Desse modo, pode-se demonstrar maturidade argumentativa e agregar valor ao texto, quando há uma boa articulação. É importante, porém, que você evite usar esse formato se não sabe como relacionar ao tema de maneira adequada. Veja um exemplo a seguir:
“De acordo com o filósofo Jean-Paul Sartre, o ser humano é responsável por suas escolhas e pela construção de sua existência. Entretanto, quando se trata da responsabilidade coletiva em relação ao meio ambiente, essa consciência ainda parece distante da realidade de muitos indivíduos.”
6) Contraposição
Entre os modelos de introdução na redação está o de contraste/contraposição. É preciso, porém, ter cautela ao usá-lo, uma vez que esse modelo apresenta duas realidades opostas logo no início e deve haver coerência com o desenvolvimento que será feito nos parágrafos seguintes. Seu uso é muito interessante quando o candidato deseja apresentar uma urgência do tema, sobretudo em caso de problemas sociais ou dilemas éticos. Confira um exemplo a seguir:
“Enquanto alguns jovens têm acesso à tecnologia de última geração desde a infância, outros enfrentam dificuldades até mesmo para frequentar a escola. Essa disparidade reflete a desigualdade educacional presente no Brasil.”
E como escolher o ideal entre os modelos de introdução?
É normal que ao conhecer os diferentes modelos de introdução, você se pergunte: qual é o melhor? A resposta, porém, é totalmente individual, visto que dependerá do tema, da sua familiaridade com ele e da estratégia argumentativa que pretende adotar. Saiba como fazer uma boa escolha:
- Leia a proposta de redação com atenção;
- Escolha um modelo que se conecte ao seu repertório sociocultural sobre o tema;
- Faça um esboço rápido da sua tese;
- Evite usar o mesmo modelo sempre, pois o ideal é que você varie de acordo com o tema e a abordagem.
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Por fim, o domínio acerca dos diferentes modelos de introdução não só é necessário como pode ser a ponte para alcançar a nota que você almeja. Ao escolher o formato em cada redação, pense que existem várias portas de entrada para o mesmo ambiente, mas só uma delas o levará ao caminho certo. E isso não quer dizer que existe um modelo ideal para todos os temas, mas sim para determinado assunto e determinada abordagem que você realizará.
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