10 exemplos de redações nota mil e o que podemos aprender

Conteúdo produzido por Corrija-me - Correção de Redação Em Redação Dissertativa

Aprender com exemplos de redações nota mil é uma excelente técnica para alcançar uma boa nota em processos seletivos, incluindo concursos e vestibulares. Fazer essa análise pode auxiliar na familiarização com o formato de escrita do candidato com nota máxima e, com isso, gerar o domínio do texto dissertativo-argumentativo. 

Mas o que de fato leva um candidato a conquistar a pontuação máxima? Ou melhor: quais os elementos os corretores estão buscando nos textos? Embora não haja uma resposta concreta, a partir dos estudos é possível extrair o que há de bom nos textos de outros candidatos e implementar melhorias. 

Pensando nisso, nós da Corrija-me preparamos um artigo completo com análise de 10 exemplos de redações nota mil e o que podemos aprender com elas. Acompanhe a seguir e saiba mais: 

Quais são os critérios de avaliação exigidos nos exemplos de redações nota mil?

Em primeiro lugar, antes de começarmos nossa análise, é importante entender o que é necessário e o que encontramos nas redações nota mil. No caso do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os corretores avaliam a redação com base em cinco competências:

• Competência 1: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa, respeitando a ortografia, gramática, pontuação e vocabulário.
• Competência 2: compreender a proposta de redação e se manter no tema, apresentando uma tese e/ou ponto de vista.
• Competência 3: organizar as ideias de forma clara e coesa, mantendo uma linha de raciocínio e uma sequência lógica das ideias. 
• Competência 4: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos de coesão.
• Competência 5: apresentar uma proposta de intervenção para o problema em questão e que respeite os direitos humanos.

Agora, vamos analisar 10 exemplos de redações nota mil, isto é, que se encaixam perfeitamente nesses parâmetros.

• Redação Rafaella Muller – Pelotas (2023) 

Em primeiro lugar, temos entre os exemplos de redações nota mil, o texto da candidata Rafaella Muller, de Pelotas (RS), no Enem 2023, cujo tema era “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”. A autora iniciou a redação usando referência histórica com argumentos relacionados ao patriarcalismo. 

Ao longo do desenvolvimento, ela trouxe, como referência, uma obra literária nacional, como também o Art. nº 3 da Constituição Federal e apontou seu ponto de vista diante da invisibilidade da temática proposta. Por fim, ela construiu uma conclusão com proposta de intervenção bem detalhada, clara e objetiva, respeitando os direitos humanos. 

Percebe-se também o excelente vocabulário, ortografia e gramática com respeito à norma padrão da língua portuguesa, seguindo uma linha de raciocínio através do uso de conectivos – o que torna o texto coeso e coerente. 

• Karoline Soares – Ji-Paraná (2023)

Ainda em 2023, outra candidata que alcançou a sonhada pontuação máxima na redação foi Karoline Soares, de Ji-Paraná, em Rondônia. Ela se destacou ao argumentar sobre o tema “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”. Veja a seguir o espelho de redação e o que podemos aprender:

A candidata começa o texto com o exemplo do filme “Como você consegue?” para contextualizar o tema.  Isso já demonstra uma habilidade importante: a capacidade de articular o tema proposto com referências culturais e sociais, além de indicar um vasto repertório sociocultural. 

Além disso, a organização dos parágrafos de desenvolvimento é excelente. Cada um deles aborda um aspecto diferente do tema, e ela desenvolve a sequência de ideias de maneira progressiva e lógica. A autora transita entre a análise histórica, os resquícios de velhos paradigmas e a necessidade de mudanças legislativas de forma fluida, sem perder o foco. 

Outro ponto forte dessa redação é a argumentação. A autora não apenas descreve o problema, mas também o analisa de forma crítica. O uso de dados históricos, como o período da República Velha, fortalece a argumentação, mostrando que o problema não é recente, mas estruturado ao longo do tempo.

A proposta de intervenção é um dos elementos que distingue uma redação nota mil. Na redação analisada, a solução é clara e viável. Além disso, ela respeita os direitos humanos, conforme  necessário para atingir a nota máxima na competência 5. 

Sendo assim, entre os pontos importantes que podemos aprender, destaca-se o fato de que uma boa redação não se limita a descrever o problema; é preciso analisar as causas e os efeitos do que está sendo discutido. 

• Luís Felipe Alves Paiva de Brito – Maceió (2022)

Em 2022, o tema da redação do Enem foi “Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil”. Um dos exemplares que alcançou nota máxima foi a redação de Luís Felipe Alves Paiva de Brito, de Maceió (AL). 

A redação se inicia com uma citação de Oswald de Andrade, ou seja, estabelece uma conexão histórica e cultural com o tema. Esse recurso mostra a competência 2 em ação, uma vez que o candidato utiliza o conhecimento interdisciplinar para enriquecer a argumentação.

Na introdução, o participante contextualiza o tema de forma clara e objetiva (a desvalorização de comunidades tradicionais) e apresenta dois pontos centrais: a educação eficiente e a ausência de desenvolvimento sustentável – o que nos remete à competência 3, pois ele apresenta uma estruturação e organização adequada das ideias.

No desenvolvimento, ele evidencia o domínio da competência 3, sobretudo quando faz uma crítica à abordagem eurocêntrica nas escolas e usa como exemplo a Teoria do Indigenato, de Edson Fachin. Na conclusão, por sua vez, há uma proposta de intervenção completa e rica em detalhes, com ações práticas que também fortalecem a competência 5. 

Podemos aprender, portanto, a importância de um repertório sociocultural amplo, bem como o desenvolvimento de uma boa argumentação baseada em fatos. 

• Carina Beatriz de Souza Moura – Caruaru (2022) 

Seguindo o tema “Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil”, a candidata Carina Beatriz de Souza Moura, de Caruaru (PE), também estava entre os exemplos de redações nota mil na edição de 2022 do Enem. Confira o espelho da redação:

Análise da redação

A redação se inicia com uma análise histórica, destacando a visão sobre os povos indígenas no Brasil no século XVIII. Esse contexto histórico serve como base para a introdução, mostrando o conhecimento da candidata sobre o tema.

No desenvolvimento, o uso de autores como Boaventura de Sousa Santos e Sueli Carneiro demonstra amplo repertório, algo que, mais uma vez, é muito valorizado pelos corretores. Esses autores são referências em suas áreas, e a integração de suas teorias enriquece a argumentação, mostrando que a candidata consegue fazer uma análise crítica do tema, com base em uma boa fundamentação, não apenas descrevendo fatos. 

Outro tópico importante que podemos aprender e que demonstra um domínio na competência 4, é uma boa coesão e coerência, essenciais para que a leitura do texto seja fluida e compreensível. Os parágrafos são conectados de forma lógica ao anterior, seguindo um raciocínio.

Além disso, o uso de expressões como “Nesse sentido”, “Ademais” e “Portanto” (os chamados conectivos/conectores) são essenciais para guiar o leitor e manter a progressão do pensamento. 

Ela utiliza uma linguagem formal, característica das provas de vestibulares e do Enem, mas também é clara e acessível. Nesse ponto, é possível aprender e destacar um tópico essencial em todas as redações, independentemente do tema: é essencial evitar o uso excessivo de jargões ou termos complicados. Isso é essencial para manter o texto dentro da norma padrão da língua portuguesa (essencial para o bom desempenho na competência 1). 

Em conclusão, ela finaliza o texto com sucesso e apresenta como proposta a criação de um Projeto Nacional de Valorização dos Povos Tradicionais, algo que é bem específico, viável e relevante para o contexto apresentado e inclui ações concretas para solucionar o problema. 

• Iasmin Schausse – Niterói (2021)

O tema da redação do Enem 2021 foi “Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil”. Uma das candidatas que alcançaram nota máxima foi Iasmin Schausse, de Niterói (RJ). Confira a redação dela: 

A introdução começa com uma referência ao conceito de “cidadania mutilada”, de Milton Santos, o que já demonstra um bom repertório sociocultural pela candidata. Em seguida, a redação apresenta a tese de que o descaso governamental e a deficiência educacional são os propulsores do problema.

Nos parágrafos seguintes, ela mescla a citação de Murray Rothbard e, logo após, associa a deficiência educacional ao modelo tradicionalista implementado por Getúlio Vargas. Vale destacar que um ponto positivo é a conexão de argumentos com suas causas e consequências, com exemplos e/ou referências para ilustrar. 

Na conclusão, ela continua seguindo bem a estrutura do tipo dissertativo-argumentativo e finaliza com uma proposta de intervenção clara e objetiva. As medidas sugeridas, por sua vez, respeitam os direitos humanos. 

Entre as lições que podemos tirar da redação de Iasmin está a de que, ao escrever seu texto, você deve usar um repertório que esteja diretamente associado ao tema em questão – como também a importância de deixar seu ponto de vista explícito desde o início. 

• Giovanna Benvenute – São Paulo (2020)

Em 2020, o tema da redação foi “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”. A candidata Giovanna Benvenute, de São Paulo (SP), foi uma das que conquistaram a sonhada nota mil na redação do Enem. Mas qual será o diferencial do seu texto? Vamos analisar a seguir: 

De início, na redação em análise, pode-se notar a menção à série Spin Out da Netflix. Trata-se de um bom exemplo de repertório sociocultural, pois introduz um paralelo entre a ficção e a realidade brasileira, captando a atenção do leitor. 

Em seguida, ela apresenta um exemplo histórico marcante: o Hospital Colônia de Barbacena, conhecido pelo descaso e pelas torturas enfrentadas pelos pacientes. A candidata usa essa referência de forma estratégica para fundamentar a argumentação e mostrar conhecimento multidisciplinar, articulando história e saúde pública para fortalecer seu ponto de vista.

A proposta de intervenção foi um dos pontos mais fortes da redação da candidata Giovanna. Ela atende aos cinco elementos que devemos ter como base ao detalhar uma proposta de redação, entre os quais estão: agente, ação, meio/modo, finalidade e detalhamento. 

Um outro ponto que podemos aprender com o texto é sempre escolher repertórios que você domina e que estejam alinhados ao tema. O ideal é evitar o uso de exemplos genéricos ou que não se conectem diretamente à discussão central.

Além disso, a organização da redação também é exemplar. Cada parágrafo apresenta uma argumentação coesa, com uma ideia central bem definida e conexões entre parágrafos. Esse é um aspecto importante que podemos extrair, pois estruturar seus argumentos em uma ordem lógica é essencial para que cada parágrafo cumpra sua função no texto e siga uma linha de raciocínio. 

• Nayra Alves – Fortaleza (2019) 

Entre os exemplos de redações nota mil, também podemos citar a candidata Nayra Alves, de Fortaleza (CE), que alcançou a nota máxima na edição do Enem de 2019. Neste ano, o tema foi “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”. Confira uma análise e o que podemos aprender com ela:

Na introdução, a redação apresenta o tema de forma clara, conectando a Constituição Federal de 1988 ao problema atual de acesso à cultura no Brasil. A autora da redação faz uma boa introdução, que já apresenta a tese e estabelece o problema de forma relevante.

No desenvolvimento, ela aprofunda o tema e faz uma comparação entre a situação no Brasil e os direitos garantidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. 

Logo mais, ela apresenta uma proposta de intervenção viável, específica e alinhada com os direitos humanos. A candidata não apenas sugere uma ação, mas a justifica de forma lógica, seguindo uma linha de raciocínio. 

Podemos aprender, portanto, que uma boa argumentação deve ser estruturada e embasada em dados e fatos. Ao longo do texto, a candidata não apenas descreve o problema, mas também demonstra seu impacto na sociedade, utilizando exemplos e comparações que tornam a redação mais rica.

• Lívia de Alencar – Fortaleza (2018)

Em 2018, o tema da redação do Enem foi “Manipulação do comportamento de usuário pelo controle de dados na internet”. Entre os exemplos de redações nota mil dessa edição, está a redação de Lívia de Alencar, de Fortaleza (CE). Confira a redação de Lívia, nossos comentários sobre seu texto e o que podemos aprender com ele:

Lívia iniciou a redação com um contexto relevante, relacionando as ideias do sociólogo Habermas sobre a razão comunicativa com a realidade da internet. Além disso, ela também demonstrou ter um vasto repertório sociocultural ao citar a Escola de Frankfurt. 

A redação também apresenta uma proposta de intervenção completa, abordando ações que envolvem tanto o poder público quanto a sociedade civil. 

• Isabella Barros – Piauí (2017)

A candidata Isabella Barros, do Piauí, também foi uma das que se destacaram e conquistou seu lugar entre os exemplos de redações nota mil em 2017. Nesta edição do Enem, a temática proposta pelo Inep foi “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”. Confira o espelho da sua redação: 

Em primeiro lugar, vale a pena destacar o vasto vocabulário da candidata. Ela usa termos diversos e se mantém dentro da norma padrão da língua portuguesa, o que gera um bom desempenho na competência 1. 

A redação faz uma excelente utilização do livro Memórias Póstumas de Brás Cubas, de autoria de Machado de Assis, para ilustrar a forma como a sociedade trata as pessoas com deficiência, ligando a obra literária ao tema de forma crítica e reflexiva. Além disso, a menção a Schopenhauer e John Locke traz um embasamento filosófico que fortalece a argumentação e demonstra um amplo conhecimento sociocultural.

Ela segue também uma linha de raciocínio e sequência lógica de ideias, o que agrega também na competência 4, pois mantém o uso de mecanismos linguísticos para coesão e coerência. 

Observe que ela inicia com crítica à sociedade e à educação para surdos no Brasil, apresenta os argumentos que sustentam sua tese e, por fim, propõe soluções práticas e viáveis.

Por fim, além de uma conclusão objetiva, ela também propõe ações concretas na proposta de intervenção, como a promoção de debates sobre a inclusão, o incentivo à contratação de deficientes auditivos e a melhoria na capacitação dos professores. Em outras palavras, a autora não apresenta uma proposta vaga e demonstra atenção e reflexão à realidade do problema abordado.

Vemos, portanto, as 5 competências sendo perfeitamente atendidas, com elementos e características dentro do tipo dissertativo-argumentativo e direcionamento adequado ao tema proposto pela banca. 

• Vanessa Soares Mendes – Rio de Janeiro (2016)

Entre os exemplos de redações nota mil do Enem em 2016, está o de Vanessa Soares Mendes, do Rio de Janeiro (RJ). A candidata dissertou e argumentou com excelência sobre o tema: “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”.

A redação completa

“A locomotiva de Marx

De acordo com Albert Camus, escritor argelino do século XX, se houver falhas na conciliação entre justiça e liberdade, haverá intempéries de amplo espectro. Nesse sentido, a intolerância religiosa no Brasil fere não somente preceitos éticos e morais, mas também constitucionais estabelecidos pela Carta Magna do país. Dessa forma, observa-se que a liberdade de crença nacional reflete um cenário desafiador seja a partir de reflexo histórico, seja pelo descumprimento de cláusulas pétreas.

Mormente, ao avaliar a intolerância religiosa por um prisma estritamente histórico, nota-se que fenômenos decorrentes da formação nacional ainda perpetuam na atualidade. Segundo Albert Einstein, cientista contemporâneo, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado. Sob tal ótica, é indubitável que inúmeras ojerizas religiosas, presentes no Brasil hodierno possuem ligação direta com o passado, haja vista os dogmas católicos amplamente difundidos no Brasil colônia do século XVI. Assim, criou-se ao longo da historiografia, mitos e concepções deturpadas de religiões contrárias ao catolicismo, religião oficial da época, instaurou-se, por conseguinte, o medo e as intolerâncias ao diferente. Desse modo, com intuito de atenuar atos contrários a prática da religiosidade individual, cabe ao governo, na figura do Ministério da Educaçao, a implementação na grade curricular a disciplina de teorias religiosas, mitigando defeito histórico.

Além disso, cabe ressaltar que a intolerância às crenças burla preceitos constitucionais. Nessa perspectiva, a Constituição Brasileira promulgada em 1988, após duas décadas da Ditadura Militar, transformou a visão dos cidadãos perante seus direitos e deveres. Contudo, quase 20 anos depois de sua divulgação, a liberdade de diversos indivíduos continua impraticável. À vista de tal preceito, a intolerância religiosa configura-se uma chaga social que demanda imediata resolução, pois fere a livre expressão individual. Dessa maneira, cabe ao Estado, como gestor dos interesses coletivos, a implementação de delegacias especializadas de combate ao sentimento desrespeitoso e, até mesmo violento, às crenças religiosas.

Destarte, depreende-se que raízes históricas potencializam atos inconstitucionais no Brasil. Torna-se imperativo que o Estado, na figura do Poder Legislativo, desenvolva leis de tipificação como crime hediondo aos atos violentos e atentados ao culto religioso. Ademais, urge que a mídia, por meio de novelas e seriados, transmita e propague a diversidade religiosa, com propósito de elucidar e desmistificar receios populacionais. Outrossim, a escola deve realizar debates periódicos com líderes religiosos, a fim de instruir, imparcialmente, seus alunos acerca da variabilidade e tolerância religiosa. Apenas sob tal perspectiva, poder-se-á respeitar a liberdade e combater a intolerância de crença no Brasil, pois como proferido por Karl Marx: as inquietudes são a locomotiva da nação.”

O que podemos aprender?

A redação se iniciou com uma introdução filosófica de Albert Camus, o que já demonstra um elevado repertório sociocultural. Sendo assim, essa citação introduz o problema da intolerância religiosa de forma profunda, colocando-a como uma questão que envolve justiça e liberdade, conceitos centrais para a reflexão sobre direitos humanos. 

Logo, um dos principais pontos positivos e que podemos aprender com o texto de Vanessa, é a importância de relacionar o texto com pensadores e/ou referências que podem enriquecer o discurso. Além disso, a conexão entre passado e presente é muito interessante quando ela faz uma análise histórica da intolerância religiosa, associando o problema atual à formação da sociedade brasileira e aos dogmas religiosos do período colonial. A habilidade de contextualizar o problema é um ponto de destaque para demonstrar uma boa compreensão do tema.

Por último, a redação sugere, como proposta de intervenção, que o Ministério da Educação inclua teorias religiosas no currículo escolar. Essa é, portanto, uma proposta prática, completa e que respeita os direitos humanos, seguindo o que é solicitado na competência 5.

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Analisar exemplos de redações nota mil é essencial para entender as estratégias que levam à excelência. É muito importante que você continue lendo exemplares de outros participantes e até mesmo de professores para aperfeiçoar sua escrita e se familiarizar com a redação dissertativa-argumentativa.

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