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Se você quer alcançar um bom desempenho na redação de concursos e vestibulares, é essencial entender o que não fazer na proposta de intervenção. Não é à toa que mesmo com uma boa argumentação, muitos candidatos percam pontos justamente na parte que deveria encerrar o texto com chave de ouro.
A proposta de intervenção requer mais do que conhecimento estrutural: ela demonstra responsabilidade social, capacidade de análise e de resolução para uma problemática. E vale lembrar que essa é exigência obrigatória em muitas redações, como a do Enem.
Quando bem escrita, ela pode ser o diferencial que separa você de uma nota máxima. Nesse cenário, nós do time Corrija-me selecionamos os principais erros cometidos nessa etapa do texto e dicas práticas para não cometer deslizes. Veja mais a seguir:
1) Apresentar soluções vagas e genéricas
Em primeiro lugar, um dos erros mais graves é apresentar soluções vagas genéricas e sem viabilidade. Isso inclui, por exemplo, o uso de frases como “é necessário investir na educação” ou “a sociedade precisa mudar”. Por que isso precisa acontecer? Como? Através de quais meios? O candidato precisa trazer detalhes práticos, incluindo: quem, o quê, como, para quê e um detalhamento, no caso do Enem.
Um possível exemplo considerando esses 5 elementos, seria:
“O Ministério da Educação, em parceria com secretarias estaduais, deve implementar programas de capacitação para professores, por meio de cursos online e presenciais, a fim de garantir o preparo adequado para lidar com a diversidade em sala de aula.”
2) Fugir do tema proposto
Outro erro muito comum é fugir do tema na proposta de intervenção. Isso é muito comum, por exemplo, quando não há diálogo com o desenvolvimento da redação. Muitos candidatos escrevem uma solução decorada, baseada em fórmulas prontas e que poderiam estar em qualquer tema. Essa é uma grande falha, pois a proposta deve surgir como consequência natural dos argumentos.
Sendo assim, para consertar isso, busque sempre retomar as ideias centrais do texto e pensar em como resolvê-las. Se você escreveu sobre as consequências da desinformação digital, sua intervenção não pode focar apenas na educação básica tradicional, por exemplo, sem citar o uso da internet e das redes. Seja sempre claro e procure manter a coesão e coerência do seu texto.
3) Não inserir os agentes responsáveis
Se você está dando uma solução para o tema proposto, precisa indicar também quem será o responsável por executá-la. Será o governo federal? A família? Seja específico. Você pode citar o governo federal, ministérios, ONGs, escolas, famílias, mídia, empresas privadas, entre outros.
Além disso, também é importante evitar usar “o governo” de forma genérica. Prefira “O Ministério da Saúde” ou “As escolas públicas, com apoio da comunidade escolar”. Quanto mais específico, melhor será.
4) Ignorar os direitos humanos
Pode parecer que não, mas ainda existem candidatos que escrevem soluções autoritárias, violentas ou discriminatórias. No caso de provas como o Enem, propor ações que violem os direitos humanos pode zerar a competência 5. Por isso, sempre adote uma postura ética.
Ao falar de violência urbana, por exemplo, em vez de defender penas severas ou exclusão, pense em prevenção, acesso a direitos e reabilitação.
5) Deixar de detalhar a execução
Quando se trata do que não fazer na proposta de intervenção, também preciso estar atento aos detalhes sobre execução. Isso porque dizer que “deve ser feita uma campanha” ou que “é preciso aumentar a fiscalização” não basta. É preciso explicar como isso será feito. A falta de detalhamento enfraquece a proposta.
Um bom exemplo de como isso deve ser feito é:
“A Secretaria de Comunicação deve promover campanhas publicitárias nas redes sociais, com linguagem acessível e apoio de influenciadores digitais, para conscientizar jovens sobre os riscos do uso excessivo de telas.”
6) Repetir argumentos usados anteriormente
Outro ponto que pesa na avaliação é repetir o conteúdo dos parágrafos anteriores sem inovação. A proposta de intervenção não é um resumo do texto, mas sim o momento de concluir e propor soluções para a problemática que foi apresentada.
Sendo assim, se no desenvolvimento você falou sobre causas e consequências, na proposta você deve avançar para as soluções práticas. Por isso, use conectivos que indiquem conclusão, como “portanto”, “assim”, “dessa forma”.
7) Esquecer o efeito esperado
É muito importante que o candidato acrescente o efeito que se espera com a proposta de intervenção descrita. Essa parte mostra que o estudante consegue prever as consequências positivas de sua intervenção. Por isso, sempre que possível, termine sua proposta indicando a mudança que ela provocará.
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Por fim, vale destacar que saber o que não fazer na proposta de intervenção é o primeiro passo para melhorar sua nota. Mesmo que você adote fórmulas prontas, saiba que essa parte da redação não pode ser improvisada. Como candidato, você precisa pensar nela com estratégia, clareza e responsabilidade.
E o próximo passo é treinar muito! Quanto mais você praticar, mais apto estará para escrever uma proposta de intervenção com excelência. Pratique com diferentes temas, revise suas propostas com base nos cinco elementos e peça feedbacks sempre que possível. Isso vai te ajudar a ganhar segurança, consistência e destaque na redação.
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